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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Magia

"Você está se importando demais com os problemas e menos com a magia." Subliminar...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Único

"Meu filho, quando você for no mercado traga uma lata de leite condensado pra eu fazer pudim pra você, tá bom?" Mãe

"Deixa um troquinho pra poder comprar o pão amanhã, tá?"
Pai

Dê valor às coisas simples dessa vida, dê valor àqueles que estão descansando. Deseje estar com eles seja onde for... Se o mundo não te agrada e te impõe barreiras ao ponto de você desistir, vá com eles. Esse amor e carinho é único, mas por favor, me faça feliz aqui.

O menestrel



Aprenda...

sábado, 29 de janeiro de 2011

A lua


"...a má notícia é que esse lugar me faz sentir falta do antigo lugar. Mas é lua cheia aqui essa noite, o que me faz pensar em você, pois não importa o que eu esteja fazendo, aonde esteja, esta lua sempre será do mesmo tamanho que a sua, do outro lado do mundo."

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Acordando do sonho...


"Eu lembro que fiquei feito bobo olhando a janela do ônibus só pra tentar te ver mais um pouquinho. Quando o ônibus seguiu reto, eu chorei por pensar que estava acordando daquele sonho..."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O por do sol, a rotina e a lembrança.

Quando eu tinha cinco anos de idade, ele estava desempregado e eu dormia com ela aqui e acolá esperando um lugar pra morar. Num ano qualquer, ele conseguiu emprego e foi onde cresci. Um bairro diferenciado pela beleza e evidente na disparidade. Ele tinha pouco estudo assim como ela e não restava a nós três servir aos outros. No entanto, naquele cubículo cresceu uma família muito feliz. Eu lembro que tinha dois andares e apenas um teto, isso mesmo!!! Só quem viu pode entender. Ele acordava bem cedinho e ela nunca comia de manhã, dizia que lhe fazia mal. No almoço estávamos todos juntos e logo depois ele ia dormir. Dizia que era pra descansar o almoço. Em alguns dias ela ia trabalhar fora, em outros, passava a tarde fazendo o que mais gostava. E eu? Eu ia me divertir. Passava a tarde na praia, aplaudia o por do sol, tomava mate e jogava altinho. No mar, passava umas quatro horas lutando contra as ondas. Isso me rendeu o título entre meus amigos de pessoa que pegava onda no grupo. Ao anoitecer, eu chegava em casa e lá estava ele. Me recebia com um abraço e pedia um golezinho de café. Ela ficava no sofá e ninguém podia trocar de canal até que o noticiário acabasse. No fim do dia, novamente nos reuníamos e jantávamos sempre falando sobre meu colégio ou alguma fofoca da rua.
Como são boas as lembranças. Mas se são lembranças, elas não voltam nunca mais. Nos basta escrever isso para que esteja eternizado, assim como uma fotografia de um momento qualquer daquela vida cotidiana e rotineira.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A flor e a borboleta

Uma borboleta graciosa
Voejava pelo jardim,
Pelas flores perpassava
Num cochichado sem fim.

Cheirava uma flor aqui,
Cheirava outra acolá,
Sugando néctar seguia
Fremente a me encantar.

Depois de tanto voar
Pousou numa flor singela.
Uma florzinha do campo,
Uma florzinha amarela.

O sol iluminava o orvalho,
A borboleta cheirava a flor,
E a mãe natureza ofertava
Momentos de raro esplendor.



Às vezes a dúvida que está na sua cabeça é a dúvida que está na cabeça de mais um monte de gente. Mas já parou pra pensar que essas dúvidas alheias podem ser causadas pela sua dúvida? Então, assim como essa dúvida poderia estar na borboleta, poderia também estar na flor. Então, depois de ela ter certeza, se ela se fizer mais graciosa, já que é primavera, estará num momento de raro esplendor e a borboleta nunca mais irá duvidar.  Mas se seus espinhos duvidam também daquela borboleta, calma, ele pode estar querendo proteger, por vezes, não daquela borboleta, mas outros insetos que voam por ali. As borboletas voam por aí até achar o momento único de esolher sua flor, mas não precisa ser primavera pras flores se abrirem e se mostrarem para as borboletas. Você é única em importância, mas faça valer muito a pena, afinal, demorei muita pre te encontrar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Um conselho...

"Às vezes quando a tempestade chega, a gente se desespera achando que ela vai carregar tudo. Depois de algum tempo, a gente percebe que ela só pode levar algumas coisas soltas, aquelas que não estavam tão seguras... Aí, quando ela passa e você pensa que o desespero vai tomar conta de você, começam aparecer anjos disfarçados de pessoas, que vão te falando: “Hei abra os olhos, veja que nem tudo se foi, tudo que era seu ficou, e o que ficou, nenhuma tempestade pode carregar". Então você abre os olhos e perde o medo de olhar em todas as direções porque a cada olhada, você percebe que abriu uma porta, e por cada porta aparecem os lugares que deverão ser preenchidos por coisas novas, verdadeiras e o melhor de tudo, você pode escolhê-las. Aí acontece o milagre. Você entende que a tempestade só levou o que não era seu porque tudo que é seu ficou ao seu lado e o que foi com as enxurradas, deu lugar para coisas novas, estas coisas maravilhosas que andam te acontecendo e que já ocupam lugar no seu novo mundo... Sim, vai dar tudo certo."  (Dedi)

Um trecho...

”Eu realmente senti falta de ar condicionado e cerveja gelada, mas quando chegamos a Ko Pahn-Ngan, estava louco pra voltar. Imediatamente, pude ver claramente porque éramos tão especiais, porque mantíamos nosso segredo. Porque se não, mais cedo ou mais tarde, se transformaria nisto aqui: cânceres, parasitas... devorando o mundo inteiro.” (Richard)

Talvez não seja necessário que eu cite a analogia que eu desejo. Reflita...



Bucolismo


Bucolismo remete o pensamento literário iniciado na Europa, por volta do século XVII, sendo característica do Arcadismo. Essa escola defendia o ideal de vida simples por meio da descrição das zonas rurais. No Brasil, o Arcadismo também teve seu momento, que foi em meados do século XVIII com a mesma finalidade, com autores como Cláudio Manuel da Costa e Basílio da Gama.
O fato é que o pensamento surge quando o homem deixa de apreciar a vida citadina. Se fizermos analogia com a atualidade, temos que a rotina, a pressão e, às vezes, a solidão podem revirar o pensamento às lembranças da infância, quando esta se deu num local rural, onde crianças corriam na rua, soltava-se pipa nos campos, e dormia-se com a porta aberta. Tais momentos eu vivi com minha família onde saíamos e conversávamos sobre assuntos que não faziam sentido.
Recentemente eu tive o mesmo gosto, que talvez tenha sido catalisado por causa do momento, que é propício a aceitar que meu passado seja o futuro novamente, mas com pessoas diferentes, mas nem por isso menos importantes. Então, o desejo pelo retorno da “minha vida bucólica” é uma verdade.

Memento


Estar sozinho. O que é estar sozinho? Morar num lugar que não se tem acesso às pessoas que ama na hora que quer? Sair na rua do lugar onde você mora e se ver como um desconhecido de si mesmo. É uma escolha? Não, ninguém escolhe esse sofrimento.
Tal momento é conseqüência da perda inesperada de pessoas que amamos, sangue do nosso sangue. Deitar no mesmo ambiente que tudo aconteceu é complicado. Eis, portanto, o motivo para querer mudar de lugar, feito um grupo de animais que migra para outros lugares afim de encontrar comida, ou seja, manter sua sobrevivência.

Felicità

Foto de Ruberson Mendonça

Nada melhor do que o primeiro post se referir a um lugar muito bom. Um lugar onde fiz grandes amizades e assumi um namoro. Mas não vou falar do lugar, prefiro compará-lo ao “meu” atual lugar.
Ninguém gosta de viver sozinho e é essa a sensação que eu tenho. Por outro lado, nesse lugar, vasto de verde e terra vermelha, sou abraçado por todos, desde os menores aos maiores. Cidadezinha simples e pessoas que se cumprimentam no amanhecer do dia. Desejo ele pra mim, com as pessoas que eu desejo pra mim. Vejo que não é o lugar, mas também quem leva a vida nele...
Será esse lugar, o meu lugar? Será que as pessoas são as minhas pessoas? Aquelas que devem me cercar? Se eu estou em busca da minha felicidade, ando percebendo que aquele lugar é a felicità.