Páginas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Um amigo


Mais uma boa lembrança veio à minha cabeça nos últimos dias. Andando por onde eu morava encontrei uma coisa que amei muito. Meu melhor amigo durante anos. Batemos papo, mas ele não pôde me reconhecer, estava tão velhinho. Mas achei estranho quando veio andando bem devagar atrás de mim quando o chamaram. E aí e que está o início da lembrança e vontade de chorar. Vê-lo foi como vê-la.
No primeiro encontro você pediu um dos meus carrinhos da coleção que ficava na estante. Minha mãe brigou com você, pois não brincar com aquilo. Era pequeno e podia engasgar.
Quando era noite, eu lembro que depois dela pedir, eu o acompanhava até sua casa. Ele não podia subir sozinho. Quando ele me seguiu, conforme eu disse a pouco, me fez lembrar que o forçava a me seguir, pois ele adorava minha casa. Pois era lá que comia e brincava comigo todos os dias.
Lembro quando eu ficava doente e ele sempre vinha ficar perto de mim como se quisesse cuidar. Adorava carinho na cabeça e na orelha. Chegava a se desiquilibrar. Depois do elevador ele me olhava como se dissesse “até amanhã, meu amigo”.
Obrigado, Lucky. És inesquecível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário